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Artigo discute implicações da inteligência artificial para o ensino do Direito e para a produção de conhecimento jurídico
Artigo discute implicações da inteligência artificial para o ensino do Direito e para a produção de conhecimento jurídico
Foi publicado no Jota, neste sábado (24/12), artigo do professor convidado do projeto Regulação em Números, Luiz Felipe Monteiro Seixas, no qual são analisadas possíveis implicações do avanço da inteligência artificial para o ensino do Direito e para a prática jurídica.
O artigo parte da constatação dos avanços recentes em sistemas avançados de geração e análise de textos, como o ChatGPT da Open AI, para discutir como essas tecnologias podem influenciar o futuro da produção de conhecimento jurídico. Segundo o autor, "progresso tecnológico está alcançando (ou já alcançou) tamanha singularidade ao ponto de modicar para sempre a nossa condição de sujeitos no mundo, sobre os mais variados aspectos, incluindo a forma pela qual produzimos conhecimento".
Para o ramo do Direito, em particular, um impacto relevante deverá ocorrer em razão da aplicação de tecnologias capazes de analisar ou criar textos. Isso porque, como salienta o autor, "trabalhos escritos tem sido um componente central nas práticas pedagógicas do campo jurídico, influenciando inclusive a forma como ensinamos a pesquisar, escrever e refletir sobre determinado problema". O texto então levanta uma série de questões interessantes sobre o impacto das novas tecnologias de geração de textos sobre a pesquisa e o ensino do Direito.
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